“Eu nunca
aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha
tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi
como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava
em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava. Nós éramos sem
começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo. Não sinto saudades do seu
amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele
teria. Não existe morte para o que nunca nasceu.”
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Tati Bernardi
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